Não tem preço...
Ver a vitória da seleção sobre a Argentina, depois a vitória do São Paulo sobre o River no mesmo dia ....
Ver a vitória da seleção sobre a Argentina, depois a vitória do São Paulo sobre o River no mesmo dia ....
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar precisam aprender, e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." Nelson mandela
Ultimamente ando bem desanimada, e quem visita meu blog, e não me conhece pessoalmente, pode até pensar que sou uma pessoinha mau humorada. Mas quem conhece sabe, que não costumo tirar o sorriso do rosto, como aconteceu estes dias, fui ver o resultado dos meus exames e vou ter mesmo que fazer cirurgia pra fazer biópsia, e como ficarei sem algumas glândulas, terei que tomar remédio pra sempre. Tudo bem, um comprimido por dia só, mas quando entrei no consultório para falar com meu médico, e ele contando aquelas coisas de médico, que o que pode acontecer é isso, e isso, se aquilo complicar, eu comecei a rir pensando onde isso vai parar. Não um sorriso nervoso, somente sorrindo mesmo. Daí ele falou que era pra eu ir com este sorriso pra mesa de cirurgia porque assim afasto a dor e o medo. Gostei disso. Só que percebi que é mais fácil colocar um belo sorriso no rosto do que nas palavras, quando escrevo muita coisa vem à tona. Igual hoje, ri o dia todo, mas na hora de escrever, quanta coisa aparece, quanta coisa me deixa triste hoje, só que a vida realmente surpreende. Vim, postar, mandar um e-mail para o namorado e pegar Morte e Vida Severina, pois ia copiar para as minhas alunas ( Todo mundo conhece, né? João Cabral de Mello Neto?), e me toquei que no final a vida sempre guarda uma surpresinha, um presentinho pra nós. Vai o trecho da poesia que salvou meu dia. Além dos comentários de um amigo querido que sempre posta por aqui, e tecer com meus primos cheios de carinho no msn.
Tô assustada com o Brasil. Tô assustada com a mídia. Tô assustada com os últimos jogos do Brasil. Tô assustada com a corrupção. Tô assustada com os assaltos e assassinatos. Tô assustada com a polícia. Tô assustada com as pessoas que judiam de animais. Tô assustada com as doenças do mundo moderno. Tô assustada porque não consigo fazer nada. Tô assustada com 2005.
Assisti hoje um filme, onde apareceu a seguinte frase: Você pode ter asas e raiz. Mas não sei se é fácil assim, em muitos momentos, senti ter que escolher, e acho que escolhi ter raiz. Mas a coisa dificulta quando envolve outra pessoa. Durante meu namoro, eu sentia que o Bruno me dava essa raiz, de certa forma. E um dia, me senti, sem chão. Daí ele me oferece asas, e de repente, sinto que elas me foram tiradas também. Eu estou confusa hoje, então meu texto deve estar extremamente confuso. E o Bruno, coitado, uma pessoa muito pública. Só sei que hoje, me sinto, muito bem na minha casa, no meu quarto, na minha cama, no meu canto ... Não sei direito pra onde quero ir, mas sei onde quero estar agora, e com quem queria estar.
Vim compartilhar uma doçura do Bruno. Eu aqui morrendo de saudade, e ele me liga, aquelas ligações Londres-Brasil de meio segundo. Desligo o telefone insatisfeita, pois não deu tempo de matar nem 1% de saudade. Toca o telefone novamente, e o Bruno me coloca pra ouvir uma música. Como sou chorona, só de ouvir a música, já me deu vontade de chorar mas, de repente, ouço: "Tanto tempo longe de voce /Quero ao menos lhe falar /A distância não vai impedir/Meu amor de lhe encontrar" . Isso mesmo, Rei Roberto Carlos, como eu nunca entendi este título de rei que lhe foi concedido ( me desculpem os fãs!), tenho uma crise de riso, daquelas de sentar no chão. Ouvi a música todinha. E ele pagando a ligação. Que fofo! Quando você tem um namorado fora do país, gastar impulsos pra te dizer na voz do Roberto Carlos " Eu te amo, eu te amo, eu te amo ", é receber uma caixa de bombom numa tarde de segunda-feira. O melhor de tudo, é que ele sabe, que não suporto Roberto Carlos, mas adoro ouvir eu te amo.
Dentro de no máximo 14 dias meu namorado está de volta, é, voltará antes do previsto. Fiquei triste pois alguns planos não deram certo, mas ... Me concentrei nas alegrias e nas coisas que têm me matado de saudade. E quer saber? Poder ganhar cafuné, ganhar colo, dormir de conchinha, andar de mão dada, beijar na boca, ai, é a melhor coisa do mundo.
Como mulher sofre. Hoje tive mais uma experiência nada agradável num consultório ginecológico. Isto é um protesto. Inventem uma nova maneira de nos examinar, pelo fim do exame papanicolau!
Minha mãe sempre foi do tipo que cortava o refrigerante durante a semana (o que acho muito bom), por isso também, eu gostava de ter febre, pois quando eu era criança, eu gostava muito de coca-cola, então, qdo eu ficava com febre, minha mãe me dava coca-cola e deixava eu faltar na escola, assim eu podia assitir Os Smurfs(que eu amava). Logo a febre baixava e eu passava o dia brincando. E agora estou gostando do meu bócio, porque a minha mãe já falou que ia faltar no serviço pra ir comigo fazer os exames, daí minha madrinha ligou oferecendo a mesma coisa, depois meu tio, depois a Kelly (amigona), depois Gabriel (amigão), fora a Karolzinha, que me vê no msn e fala/tecla: já foi ver? E todo o resto do povo que tá orando, rezando ou fazendo um batuquê em pról da minha pessoa ( Né, FH?). E tem o namorado mimando, as mães dos amigos, xiii ... estou gostando de ser a doentinha do mês. Penso no que Freud diria disso ... Por falar nisso, estou tendo uns surtos na psicoterapia, com a mania de compreender o mundo, agora eu é que fico tentando analisar os caminhos tomados pela minha psicoterapeuta, aí vi que entendia Freud de menos. Mas a idéia não era me entender? O cérebro vai continuar de molho.
Preciso desabafar ... tudo bem que minha leitura marxista na graduação não me deixar parar de pensar, são proletários contra burgueses, e não brasileiros contra argentinhos, mas tomar uma surra da Argentinha no primeiro tempo, ninguém merece ... continuar acordada para assistir ao segundo tempo ... ô falta do namorado! Tá isso não é nada perto do que está acontecendo com a política brasileiras, mas me dá licença ! O cérebro tá de molho no copo de água.
A Fábula da Cocanha é do século XIII, de autor desconhecido, do norte da França, e crítica a sociedade medieval, especialmente a Igreja. Trata-se de um país imaginário, onde reina a harmonia social, a liberdade sexual, a ociosidade e onde não há sofrimento, lá quem mais dorme mais ganha e a mulher que realizar seus desejos será ainda mais honrada. Infelizmente por ser longa, não publiquei-a na integra, os que quiserem completar esta agradável leitura, me mandem o e-mail que estarei enviando a versão sem cortes.
Bom, cumpri 6 dias do meu castigo. E atendendo a pedidos e uma vontade louca de compartilhar minhas loucuras, estou de volta.